quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A sorte de um amor tranquilo


Assim como Cazuza, eu também quero ter "a sorte de um amor tranquilo".
Desses que te traz paz ao deitar na cama e que é motivo para se levantar, apesar de haver um longo dia de trabalho.
A sorte de encontrar alguém que entenda sua sensibilidade agregada à compulsão por chocolate quando está de TPM. Que admire seu trabalho, invés de se sentir inferiorizado porque você ganha mais.

Que compreenda um olhar invés de citar mil palavras, e que saiba que algumas declarações podem ser ditas em silêncio. Tem que saber se comportar no almoço de domingo em família, mas não precisa ser sempre bom moço. Deve ser ousado, mas não constrangedor.

Não deve esquecer-se da delicadeza de pequenos detalhes, mas isso não pode tornar-se bobo, nem cômodo. Tem que trazer flores em um dia qualquer, sem jamais se esquecer das datas importantes. Todos gostam de elogios, mas não faça deles um método clichê de pedir desculpas.

Espontaneidade é essencial para manter vivo o amor. Se não gostou da roupa, fale. Se quiser ficar em casa jogando vídeo game, diga que não quer sair. Mesmo que o outro fique bravo no momento, a sinceridade é a chave para um relacionamento saudável.

Um amor tranquilo não exige você concordar plenamente com a outra pessoa, pois o questionamento é essencial para completá-la, é assim que conhecemos um ao outro. Que seja essencial também a confiança. Nada de fuçar o celular ou questionar onde foi sexta á noite.

A individualidade é tão importante quanto o amor para um relacionamento dar certo. Cada um deve ter seu circulo de amigos e atividades individuais. Isso não significa que vocês não se completam, mas que entendem o espaço do outro.

Além daquela saudade que sempre favorece o reencontro.

Que não seja apenas amável, que acima de tudo me ame.

A sorte de um amor tranqulilo encontra-se na sorte de se deixar amar.

Pois que venha o amor...

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