Somente uma tia pode abraçar como uma mãe, guardar segredos como uma irmã, dar conselhos como uma amiga e permitir travessuras como uma avó... 

Eduarda e Caio, a titia ama vocês! 

Acho que toda essa historinha de "metade da laranja" e "tampa da panela" existe, pode ser inacreditável, mas é tão real quando acontece. E uma hora acontece.
É quando você encontra alguém que lhe traga flores em um dia qualquer, que te faça surpresas, que te peça em casamento todos os dias, que te faça sorrir á toa, que cuide de você como se você fosse a coisa mais preciosa, e é disso que eu estou falando, dessa forma tão encantadora e ao mesmo tempo tão simples de se sentir a coisa mais importante na vida de uma pessoa e viver sorrindo aos quatro cantos por poder sentir tamanha emoção.
E de repente você se pega fazendo planos a dois, pesquisando sobre casamento, vestido de noiva, decoração, casa, móveis e então você sorri pois por um instante você se viu dizendo "sim" para a pessoa mais importante de sua vida, e logo se viu em sua casinha ao lado desta mesma pessoa e então se sentiu a mulher mais sortuda do mundo.
É isso que quero dizer quando falo sobre encontrar a metade da laranja/tampa da panela, sobre essa felicidade infinita que se sente, sobre se sentir tão completa e com tamanha satisfação. Vontade de morar dentro do outro e nunca mais se mudar.

Eu nem sei quando foi que me tornei assim: tua, mas tão tua, que eu não sei mais ser minha.

É no olhar, sobretudo, que a amizade se confirma. É no jeito de olhar que nos reconhecemos no primeiro momento, nós, amigos recentes de longas datas. Isso porque amigo tem esse olhar bom: ele nos olha como se realmente quisesse nos ver, sem nenhum outro interesse que não seja a oportunidade boa e rara de partilhar amizade. Ele nos vê e permanece ao nosso lado, esse conforto que palavra alguma é capaz de traduzir. Esse detalhe grandioso que faz toda a mágica acontecer, porque amar é também a arte de cuidar com os olhos.

... E se for muito difícil

dizer EU TE AMO com palavras,
diga de outras maneiras que também possam ser ouvidas.
Prepare surpresas.
Borde delicadezas no tecido às vezes áspero das horas.
Reinaugure gestos de companheirismo.
Mas, não deixe para depois.
Depois é um tempo sempre duvidoso.
Depois é distante daqui. Depois é sei lá.