Bom, feliz talvez ainda não. Mas tenho assim... aquela coisa... como era mesmo o nome? Aquela coisa antiga, que fazia a gente esperar que tudo desse certo, sabe qual? — Esperança? Não me diga que você está com esperança! — Estou, estou.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
domingo, 30 de janeiro de 2011
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Fazer do amor, uma oração
Deitados em sua cama forrada... ele a fitou com ternura, acariciou o rosto dela com a parte externa da mão direita. Com a mão esquerda, por baixo da blusa que a cobria - um tanto que transparente e convidativa -, escorregou a mão sobre o tronco superior dela, do pescoço, passando por entre os seios até o umbigo. Olhou-a de novo com um misto de intimação e afeição e lhe disse: "Faz amor comigo, agora?". Ela se assustou. Olhou-o com ar de querer misturado com medo e lhe respondeu: "Mas, não estamos sozinhos em casa! A qualquer momento alguém pode abrir a porta!". O mesmo a encarou com um sorriso manso no rosto. Pegou em sua mão, beijo-a. Passou o seu dedo indicador da testa ao queixo dela. Pousou um beijo cheio de amor nos seus lábios. Pregou os seus olhos amendoados nos olhos que pertenciam a ele e lhe retrucou com perspicácia: "Viu? Acabamos, mais uma vez, de fazer amor, sem nem se quer nos tocar por inteiro". Puxou-a para perto do seu peito, afogou-a em seus braços. Ela sorriu, lisonjeada por ter conhecido ele, a quem tanto lhe ensinava sobre a divindade de viver e fazer o amor.
Me dê a mão
Quando menos se espera, se encontra
Prefiro esconder
Quando você fala comigo eu visto o meu auto controle, não posso deixar você perceber, mas quando você se aproxima, me olha e fala comigo um sorriso bobo vem à tona e de repente eu me vejo como uma adolescente boba, toda apaixonada. É incrível como mesmo nos dias em que a gente nem conversa direito o meu coração fica cheio de carinho por você, cada vez mais e mais, e eu tenho medo de não conseguir disfarçar, tenho medo que você descubra e me proíba de sentir tudo isso. Por isso fico envergonhada e desvio o olhar quando você me encara, você olha tão fundo que eu fico imaginando se você pode ver dentro de mim, não quero que você veja as borboletas fazendo bagunça em meu estomago porque eu não saberia inventar alguma desculpa pra isso, eu enrolaria até que a verdade escapasse e você soubesse que é por sua culpa que elas ficam todas empolgadas e fazem bagunça. Não quero perder esse sentimento, não quero te perder, por isso guardo tudo que sinto, deixar escondido dentro de mim, sem criar expectativas e cobrar de você algo que eu talvez não possa ter, ninguém precisa saber, contanto que você perceba por meio de deslizes meus como um sorriso, um olhar e algumas atitudes o que realmente acontece em meu coração, que acelera quando te vê.
Das máscaras
Hoje, o dia é verde como os olhos dele.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Meu Deus, não sou muito forte, não tenho muito além de uma certa fé — não sei se em mim, se numa coisa que chamaria de justiça-cósmica ou a-coerência-final-detodas-as-coisas. Preciso agora da tua mão sobre a minha cabeça. Que eu não perca a capacidade de amar, de ver, de sentir. Que eu continue alerta. Que, se necessário, eu possa ter novamente o impulso do vôo no momento exato. Que eu não me perca, que eu não me fira, que não me firam, que eu não fira ninguém. Livra-me dos poços e dos becos de mim, Senhor. Que meus olhos saibam continuar se alargando sempre.